O Caminho Escritura do Espiritismo Cristão
Doutrina espírita - 2ª parte.

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Fé e vida — Autores diversos


Capítulo 9


Trovas de amigos

Grupo Espírita da Prece, Uberaba (MG), 18 de fevereiro de 1989.

1 Age, crê, serve e confia… n
Honrando a fé que professas,
Pessoa que desanima
Parece andar às avessas.

Roberto Corrêa


2 Temos a luta em nós mesmos,
E lutas em derredor…
Há grandes lutas nas ruas,
E em casa a luta é maior.

Sinfrônio Martins


3 Depois da morte é que a gente,
Aos clarões de Novo Dia.
Vemos nós que não se fez
Todo o bem que se podia.

Álvaro Vianna


4 Para o homem triste e aflito,
Na prova da viuvez,
Existe um santo remédio:
É casamento outra vez.

Juvenal Galeno


5 Das três provas que não dou conta
Na febre que me embaraça,
É o frio que me desmonta:
A farra, o jogo e a cachaça.

Lulu Parola


6 Chegar ao portão da morte,
Pensando em ser o fim, n
Esquecer nossos costumes
Não é tão fácil assim.

João Moreira da Silva


7 No problema que te afete,
Reflete, mede, vigia,
Nem todo encontro é de amor,
Nem todo apoio auxilia.

Pedro Silva


8 Na vida há trabalho em tudo,
Na Terra, no Céu, no Mar,
Tudo pede amor e luz,
Coitado de quem parar.

Firmino Amaral


9 Quem quer sempre a vida mansa,
Eis o aviso que interessa:
— Para aquele que descansa,
A morte vem mais depressa.

Cornélio Pires


10 Dos sofrimentos do mundo
Que a vida nos arrecade.
O maior de todos eles
É o suplício da saudade.

Mariana Luz


11 Saudade lembra a garoa
Que se espraia pelo chão:
Como a chuva miudinha
Caindo no coração.

Auta de Souza




[1] A trova original difere nas palavras marcadas.

[2] Nota da Editora: Por questão de metrificação, sem alteração semântica, esse verso poderia ser escrito assim: “Pensando em que seja o fim”.


Texto extraído da 1ª edição desse livro.

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