O Caminho Escritura do Espiritismo Cristão
Doutrina espírita - 2ª parte.

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Desobsessão — André Luiz — F. C. Xavier / Waldo Vieira


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Esclarecimento

(Foto ilustrativa)

1 O dirigente do grupo, que contará habitualmente com dois ou três assessores em exercício para o trabalho do esclarecimento e do amparo reeducativo aos sofredores desencarnados, assumirá o comando da palavra, seja falando diretamente com os irmãos menos felizes, através dos médiuns psicofônicos, seja indicando para isso um dos auxiliares.

2 A conversação será vazada em termos claros e lógicos, mas na base da edificação, sem qualquer toque de impaciência ou desapreço ao comunicante, mesmo que haja motivos de indução ao azedume ou à hilaridade. O esclarecimento não será, todavia, longo em demasia, compreendendo-se que há determinações de horário e que outros casos requisitam atendimento. A palestra reeducativa, ressalvadas as situações excepcionais, não perdurará, assim, além de dez minutos.

3 Se o comunicante perturbado procura fixar-se no braseiro da revolta ou na sombra da queixa, indiferente ou recalcitrante, o diretor ou o auxiliar em serviço solicitará a cooperação dos benfeitores espirituais presentes para que o necessitado rebelde seja confiado à assistência de organizações espirituais adequadas a isso. Nesse caso, a hipnose benéfica será utilizada a fim de que o magnetismo balsamizante asserene o companheiro perturbado, amparando-se-lhe o afastamento da cela mediúnica, à maneira do enfermo desesperado da Terra a quem se administra a dose calmante para que se ponha mais facilmente sob o tratamento preciso.


André Luiz


Texto extraído da 1ª edição desse livro.

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