1 Saulo, o perseguidor, segue o roteiro, atento.
Vem Damasco à visão do futuro rabino.
Aridez ao redor… Mato raro, mofino… n
Nem perfume de flor, nem sussurro de vento.
2 Pronto, vasto clarão golpeia o firmamento.
Desce um homem de luz e empana o Sol a pino.
“Saulo!… Saulo!…” — convoca o emissário divino.
“Quem sois vós?” — Saulo grita, assombrado e violento.
3 “Eu sou Jesus” — responde a vítima ao verdugo —,
“Não recalcitres mais contra o amor de meu jugo!”
Cego, o doutor da lei tomba de alma ferida…
4 Mas longe de jungir-se aos grilhões do passado,
Levanta-se na areia, exsurge transformado,
E consagra a Jesus o coração e a vida. |