Refúgio — Emmanuel


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Palavra e oração n

Não olvides que a boa palavra ( † ) é combustível de amor para que a chama da prece te clareie o caminho.


Guarda-a contigo por talento genuíno da caridade e a simpatia da vida prestigiar-te-á todas as petições.


Em casa, será o pão de alegria com que entreterás a confiança na lareira doméstica.


Na via pública, angariar-te-á o socorro da gentileza para que teu passo seja mantido com segurança.


Junto aos amigos, dar-te-á de retorno o estímulo santo ao trabalho que o mundo te solicita desempenhar.


Perante os adversários, transformar-se-á em respeito e admiração no ânimo de quantos ainda te não possam compreender.


Ante o ministério público dos que foram chamados a administrar, ser-te-á nota de crédito e gratidão na justiça que pede o amparo e o entendimento de todos.


Lembra-te de que a palavra edificante será sempre a esmola de teu pensamento e de tua boca, beneficiando a senda em que transites e, seja ensinando nas assembleias ou conversando na intimidade, omite toda imagem do mal para que o bem reine puro.


A frase construtiva e generosa é princípio de solução nos mais complicados processos do sofrimento.


Unge o dom de falar no bálsamo que lhe flui da faculdade de levantar e de redimir, e, a tua oração, quando proferida, influenciará todas as almas que te partilham a marcha, à feição de luz fendendo o espaço em raio ascendente de esperança, para trazer-te a resposta divina, por intermédio daqueles que te acompanham, com a força da realização e com a suavidade da bênção.


Emmanuel



[1] Essa mensagem, diferindo nas palavras marcadas, foi publicada em 1987 pela editora GEEM e é a 12ª lição do livro “Trevo de ideias.” — Esse capítulo foi restaurado: Texto restaurado.


Texto extraído da 1ª edição desse livro.

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