Na sustentação do progresso espiritual precisamos tanto da caridade
quanto do ar é necessário
ao equilíbrio da vida orgânica.
Lembra-te de que a interdependência é o regime instituído por Deus
para a estabilidade de todo o Universo e não olvides a compreensão que
devemos a todas as criaturas.
Compreensão que se exprima, através de tolerância e bondade incessantes,
na sadia convicção de que auxiliando
aos outros é que poderemos encontrar o auxílio indispensável à segurança
de nossa marcha.
À frente de qualquer problema complexo naqueles que te rodeiam, recorda que
não seria justa a imposição de teus pontos de vista para que se orientem
na estrada que lhes é própria.
O Criador não dá cópias e cada coração obedece a sistema particular
de lutas evolutivas.
Só o amor, desse modo,
é o clima adequado ao entrelaçamento de todos os seres da Criação e
somente através dele integrar-nos-emos na Sinfonia
Excelsa da Vida.
Guarda, portanto, em
todas as fases de teu
caminho a caridade que identifica a presença do Senhor nos caminhos
alheios, respeitando-lhes a configuração em
que se apresentem.
Não te esqueças de que ninguém é ignorante porque o deseje e, estendendo
fraternos braços aos que respiram atribulados na sombra, diminuirás
a penúria que se extinguirá, por fim, no mundo, quando cada consciência
ajustar-se à obrigação de servir sem mágoa e sem exigência, na certeza
de que apenas amando e auxiliando sem reclamar é que permaneceremos
felizes e valorosos na Soberana
Ascensão para Deus.
Emmanuel
[1] Essa mensagem, diferindo da mensagem original nas palavras marcadas, é a 1ª lição do livro “Ceifa de luz”, com prefácio de 29 de agosto de 1972, mas o livro só foi publicado pela FEB em 06 de dezembro de 1979. — Esse capítulo foi restaurado: Texto restaurado.