Paz e libertação — Autores diversos


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Vida e sexo n

Que os problemas do sexo agitam atualmente vários setores da vida humana é incontestável.

De que forma, porém, as teses do sexo são tratadas do Plano Espiritual para o Plano Terrestre?

Semelhante indagação, repetidamente endereçada a nós outros, pequenos servidores desencarnados, motivou a escrever este despretensioso artigo que oferecemos aqui aos leitores [amigos].

Com ele, não disputamos qualquer posição nova, ante os devotados lidadores da psicologia moderna que hoje esquadrinham os meandros da alma humana, para benefício da saúde mental da comunidade.

Com a nossa ligeira página, tão somente desenvolvemos conceitos formulados na Codificação Kardequiana, para demonstrar que as proposições ao redor do sexo apaixonadamente focalizadas, na atualidade da Terra, foram objeto de criteriosas anotações do Mundo Espiritual, no século passado, na previsão de choques de opinião, em matéria afetiva, que a Humanidade de agora enfrenta.

Nada mais realizamos que reformular o pensamento e a definição dos Mensageiros Benevolentes e Sábios que orientaram Allan Kardec, nos primórdios da Doutrina Espírita, em sua função de Consolador prometido ao mundo pelo Cristo de Deus.

E para não delongarmos em considerações desnecessárias, concluiremos que, em torno do sexo, será justo sintetizarmos todas as digressões nas normas seguintes:
Não proibição, mas educação.
Não abstinência imposta, mas emprego digno, com o devido respeito aos outros e a si mesmo.
Não indisciplina, mas controle.
Não impulso livre, mas responsabilidade.

Fora disso, é teorizar simplesmente, para depois aprender ou reaprender com a experiência.

Sem isso, será enganarmo-nos, lutar sem proveito, sofrer e recomeçar a obra da sublimação pessoal tantas vezes quantas se fizerem precisas, pelos mecanismos da reencarnação, porque a aplicação do sexo, ante a luz do amor e da vida, é assunto pertinente à consciência de cada um.


Emmanuel



[1] Essa mensagem, diferindo nas palavras marcadas e [entre colchetes], foi publicada originalmente em 1970 pela FEB e é o prefácio do livro “Vida e sexo.” — Esse capítulo foi restaurado: Texto restaurado.


Texto extraído da 1ª edição desse livro.

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