Quando mais se afeiçoam no mundo as normas técnicas da civilização, mais imperiosas se fazem as necessidades do intercâmbio.
À vista disso, nos mecanismos da propaganda, em toda parte, os mostruários do bem e do mal se misturam, estabelecendo facilitários para a aquisição de sombra e luz.
Nesse concerto de forças que se entrechocam nas praias da divulgação, em maré crescente de novidades ideológicas, através das ondas de violentas transformações, a Doutrina Espírita é o cais seguro do raciocínio, garantindo a alfândega da lógica destinada à triagem correta dos produtos do cérebro humano, com vistas ao proveito comum.
Daí a necessidade da exposição constante dos valores espíritas evangélicos, sem o ruído da indiscrição, mas sem o torpor do comodismo.
Serviço de sustentação do progresso renovador.
Quando puderes, auxilia a essa iniciativa benemérita de preservação e salvamento.
Auxilia a página espírita e esclarecedora a transitar no veículo das circunstâncias, a caminho dos corações desocupados de fé, à maneira da semente bendita que o vento instala no solo devoluto e que amanhã se transformará em árvore benfeitora.
Ampara o livro espírita, [em sua função de mentor da alma, na cátedra do silêncio.
Prestigia o templo espírita] com o respeito e a presença, com o entendimento e a cooperação, valorizando-lhe cada vez mais a missão de escola para a Vida Superior.
Como possas e quando possas, relaciona as bênçãos que já recebeste da Nova Revelação, reanimando e orientando os irmãos do caminho.
Disse-nos Jesus: “Não coloques a lâmpada sob o alqueire”. ( † )
Podes e deves, [assim,] expor a tua ideia espírita, através da vitrina do exemplo e da palavra, na loja de tua própria vida para fazê-la brilhar.
Emmanuel
[1] Essa mensagem, diferindo nas palavras marcadas e [entre colchetes] foi publicada em agosto de 1978 pela FEB no Reformador e é também a 57ª lição do 1º volume do livro “O Evangelho por Emmanuel.” — Esse capítulo foi restaurado: Texto restaurado.