Apesar da Misericórdia Divina em seus fundamentos, não esperes pela reencarnação para renovar o próprio caminho.
Constitui-se o corpo físico de milhões e milhões de células aparentemente sem importância.
[Compõe-se a existência de milhões de atos sutis e aparentemente sem importância.]
O corpo é o vaso de nossa manifestação.
E a existência bem traçada e bem vivida pode sublimar-lhe as características.
Não esperes, [assim,] pela morte para consertar a própria vida.
Hoje mesmo podes iniciar o roteiro de ascensão.
Para isso, dá nova forma ao teu modo de ser.
Os atos operam transformações na esfera [de trabalho] em que evoluímos.
Aprende a desprezar as velhas fórmulas de sentir, com as quais apenas recolhes o desespero e o desânimo, a tristeza e a desolação.
Regenera as próprias atitudes.
Recompõe a confiança no Alto.
Faze reviver as esperanças perdidas.
Restaura a bondade em teus métodos de intercâmbio com o próximo.
Renova os teus hábitos e adapta-te ao otimismo e à alegria.
Renasce da sombra para a luz.
Restabelece a tua boa vontade, servindo ao próximo, incessantemente.
Se procuras, em verdade, a estrada para o Mais Alto, não te detenhas no desejo ruinoso de morrer e sim vale-te da oportunidade de lutar, replantando o campo de teus ideais e [de tuas] aspirações, porque se cada existência no corpo é senda para o sepulcro, a fim de tudo reajustarmos, cada dia é tempo de dar novas maneiras às nossas resoluções e aos nossos gestos, [a fim de] tudo renovando e tudo redimindo para a exaltação do Infinito Bem.
Emmanuel
[1] Essa mensagem, diferindo nas palavras marcadas e [entre colchetes], foi publicada originalmente em 1988 pela editora IDEAL e é a 7ª lição do livro “A Verdade Responde.” — Esse capítulo foi restaurado: Texto restaurado.