Senhor!…
Ensina-me a servir ao próximo para que eu aprenda a Servir-Te.
Não me abandones à vontade das experiências inferiores, nem me confies aos meus próprios desejos.
Venho hoje ao encontro do Teu Evangelho de Luz, mas trago no coração a sombra em que respirei até ontem.
Divino Mestre, querer é poder; todavia, induze-me a querer o Bem para que o mal não me inutilize.
Faze-me sentir que somente os meios retos conduzem aos fins corretos.
Dá-me a cultura da inteligência e do coração.
Não me deixe vaguear na razão da força para que a força da razão me auxilie a discernir.
Guia-me os propósitos para que a minha coragem não seja petulância e para que a minha humildade não seja abjeção.
Fortalece-me o pensamento no estudo e guarda minhas mãos no trabalho digno.
Mostra-me o amor que brilha no espírito, acima do nevoeiro da carne, a fim de que não me precipite na voragem da ilusão.
Inspira-me o respeito aos companheiros mais velhos que me dirigem os passos, para que a irreverência não me conduza ao escárnio de meu próprio caminho. Inspira-me a compreensão, a diligência e a fraternidade.
Ampara-me na conquista do prêmio do dever bem cumprido.
Sustenta-me para que eu seja fiel ao Bem e ensina-me que, à claridade de Tua Bênção, [que] depende apenas de mim, que eu seja pior ou melhor, hoje e amanhã.
Emmanuel
[1] Essa mensagem, diferindo nas palavras marcadas e [entre colchetes], consta de uma mensagem publicada originalmente em 1990 pela editora GEEM e é a 20ª lição do livro “Vereda de Luz.” — Esse capítulo foi restaurado: Texto restaurado.