Brilhantes no caminho — Autores diversos


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Mãe n

1 Nunca te esqueço os dedos de veludo,
Quando me carregavas no regaço…
Caí da imensidão azul do Espaço
Qual pássaro da noite, triste e mudo.


2 Cresci… Estás em tudo quanto faço…
No entanto abandonei o lar, o estudo,
Até que do prazer me desiludo
Arrasado de tédio e de cansaço.


3 Onde a estrela sublime do Universo,
Em que sintas a dor que há no meu verso?
Vem a mim, alma linda! Vence a bruma!


4 Quanto amor temos nós, no mundo inquieto,
Desde a ligeira estima ao grande afeto?
Mãe, porém, ante Deus, só tem uma!


Antônio Barros




[1] Diferindo na palavra marcada, esse soneto foi publicado pela editora Vinha de Luz e é a 75ª lição do livro “Cartas do Alto.” Segundo consta do original, ele foi recebido em reunião pública da noite de  07/02/1988, no Grupo Espírita da Prece, em Uberaba, Minas Gerais. — Esse capítulo foi restaurado: Texto restaurado.


Texto extraído da 1ª edição desse livro.

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