A Doutrina Consoladora dos Espíritos abre-nos gloriosas portas de colaboração fraternal.
Perdendo na esfera da posse transitória, ganharemos sempre nas possibilidades de conquistar a luz imperecível.
Não duvideis. Movimentos enormes de discórdia humana se processam instante a instante enquanto as armas descansam ensarilhadas.
A guerra, com a sua corte de aflições e de angústias, não cedeu ainda um centímetro de terreno ao edifício da paz verdadeira, porquanto o ódio e a crueldade permanecem instalados no coração humano.
Não esperemos o êxtase da Nova Aurora, mantendo-nos no círculo estreito da crença improdutiva.
Se o Senhor nos conferiu olhos para o deslumbramento e ouvidos para a harmonia, deu-nos igualmente coração para sentir, mãos para agir, mente para descortinar, obedecer e orientar.
A obra da Criação Terrestre foi edificada, mas ainda não terminou.
Milhões de missionários do progresso humano colaboram ativamente nos campos diversos em que se subdivide a prosperidade do conhecimento. Nós outros, contudo, fomos conduzidos ao santuário para a preservação da luz divina.
Mantenhamos, pois, nossas lâmpadas acesas e acima da perquirição coloquemos a consciência.
Emmanuel
Psicografia em Reunião Pública.
Data - 1951.
Local - Centro Espírita Venâncio Café, na cidade de Juiz de Fora, Minas.
[1] O título entre parênteses é o mesmo da mensagem original e seu conteúdo, diferindo nas palavras marcadas, é apenas pequena parte (indicadores 24 a 32) de um texto publicado em 1952 pela LAKE e é a 50ª lição da 1ª Parte do livro “Cartas do Coração.” — Esse capítulo foi restaurado: Texto restaurado.