[Meu amigo, muita paz!]
A assistência [social] é a fraternidade em ação. Sem ela, indiscutivelmente, os nossos mais preciosos arrazoados verbalísticos não passariam de belos mostruários sonoros.
É necessário teorizar com o exemplo, se desejamos argumentar com eficiência e segurança no campo de nossas realizações.
Se é verdade que as obras sem ideal são primorosas esculturas de arte humana, sem o calor da vida, a fé sem obras, segundo já nos asseverava a palavra apostólica, há quase dois mil anos, ( † ) não passa de um cadáver bem adornado.
A escola, a maternidade, a creche, o hospital, o refúgio de esperança aos viajantes da amargura, o albergue, o posto de socorro, a visitação fraterna aos doentes e aos necessitados, a palestra amiga e confortadora, a casa de desobsessão, o auxílio de emergência aos companheiros de angústia, o amparo aos irmãos presidiários, a cooperação metódica nos centros especializados de tratamento, quais sejam os sanatórios, os hospitais e os leprozários, a contribuição desinteressada, enfim, a dor de todos matizes e de todas as procedências, desafiam a nossa capacidade de imaginar, organizar e fazer, afim de que possamos momentalizar a nossa Doutrina de Amor e Luz no mundo vivo dos corações.
Trabalhemos, auxiliando-nos uns aos outros.
Somos associados de uma só empresa de redenção, usando o sentimento, o raciocínio, as mãos, a palavra, a tribuna, a imprensa e o livro para o mesmo glorioso desiderato.
Conscientes, pois, de nossas responsabilidades, marchamos para diante, sob a inspiração do Cristo, Nosso Senhor e Mestre, entrelaçando braços e corações na mesma vibração de otimismo e esperança, serviço e sublimação.
Hoje é o nosso dia. Agora é o momento.
O auxílio aos outros é a nossa oportunidade.
Auxiliar é a honra que nos compete.
Sigamos [assim,] destemerosos e firmes na convicção de que o Senhor permanece conosco e, indubitavelmente, alcançaremos amanhã a alegria e a paz do mundo melhor.
Emmanuel
[1] O conteúdo acima, diferindo nas palavras marcadas e [entre colchetes], consta de uma mensagem publicada originalmente em 1977 pela editora IDEAL e é a 19ª lição da 2ª parte do livro: “Amor e Luz.” — Esse capítulo foi restaurado: Texto restaurado.