1 Do ponto de vista das nossas multimilenárias imperfeições, é possível reconheças frequentemente no próximo um companheiro em situação deficitária, perante a vida.
2 De pensamento mergulhado no pessimismo, encontrarás o avarento, recolhido à sovinice, negando-te concurso e a criatura vaidosa a exibir-se na praça, tanto quanto, os que se sentem pobres de tudo para serem úteis ou os que se declaram suficientemente desencantados para acenderem nos outros, a luz de qualquer esperança.
3 Entretanto, isso pode ser simplesmente o nosso modo particular de entender.
4 Procuremos, porém, enxergar os outros pela interpretação de Jesus.
5 Busquemos o ponto de vista de nosso Divino Mestre e descobriremos em nosso irmão do caminho alguém com infinitas reservas de bondade no próprio ser.
6 Aprenderemos, então, que o mordomo da fortuna terrestre foi chamado a realizar grandes obras na sementeira do bem, bastando sabermos tocar-lhe a porta do coração; que o companheiro enganado na superestimação dos próprios valores assim procede à face da ignorância que o senhoreia, cabendo-nos tão somente a obrigação de ofertar-lhe sadio exemplo de humildade, a fim de que desperte e se reajuste.
7 Surpreenderemos nos amigos vacilantes as promessas da vida, quais plantas tenras, endereçadas ao porvir, que precisamos auxiliar, de modo a que se expandam em frutos de fraternidade e entendimento; e identificaremos nos que se vêm infortunados e inúteis o justo ensejo ao exercício de nosso amor, para que se convertam em vasos de reconforto e harmonia.
8 Esqueçamos nossa maneira pessoal de ver para ver como Cristo vê, em nos renovando as oportunidades de serviço e consolação no curso de cada hora, porque num mundo qual a Terra, em que todos somos necessitados, é imperioso acreditar como crê o Senhor, porque se não fosse admitida por Ele a possibilidade de nossa restauração para Deus, não nos reformaria diariamente os títulos de trabalho e aprendizado, no rumo da vida imperecível que nos conferirá, de futuro, a perfeita alegria.
Emmanuel