1 O insulamento de um povo é comumente a origem de grandes calamidades.
2 A evolução não admite intervalos e a coletividade relegada aos seus próprios caprichos costuma atrasar o relógio do progresso, acabando surpreendida por aflitivos desastres.
3 Fomos criados para o crescimento do Espírito.
Somos a Família Universal.
4 Irmãos identificados pelos mesmos princípios, nossas lutas e alegrias, dificuldades e esperanças são quase sempre as mesmas em todos os climas da Terra.
5 Por isso mesmo, não nos esqueceremos da solidariedade sem deploráveis prejuízos.
6 Quem não aprende com os outros, sofre longo estágio no cipoal da ignorância.
7 Quem n não auxilia aos outros cristaliza-se no egoísmo.
8 Quem não se comunga com os outros viaja sozinho.
9 A propósito, recordamos que Moisés no início do Testamento colocou na boca paternal de Jeová, a frase que atravessaria os milênios: “não é bom que o homem esteja só”. ( † )
10 Abandonada a si própria, a criatura inteligente acabaria esmagada pela complexidade da vida, mas ligada a todos, pelos laços do trabalho e do amor, encontra o próprio equilíbrio, satisfazendo aos imperativos do crescimento e da elevação, entrando na posse definitiva dos tesouros que a Vida Abundante lhe reserva.
11 Permutando experiências e ensinamentos, melhoramos as nossas realizações, porque se os nossos objetivos são inalteráveis, as condições e os problemas são diferentes.
12 A comunhão fraternal é o nosso caminho inevitável toda vez que desejamos a exaltação do bem com todos em favor de todos.
13 Eis porque desejando para nós todos a Luz Divina, no serviço de aproximação mútua que a Bondade do Senhor nos permite efetuar, aquecemos o coração no calor da boa vontade, aprendendo uns com os outros, sob o patrocínio do Divino Mestre, para elevar o nível da vida onde estivermos, compreendendo que Doutrina Espírita é sempre fraternidade em ação.
Nina Arueira
[1] No livro impresso: “Que”