“Amados, procurando eu escrever-vos com toda a diligência acerca da salvação comum, tive por necessidade dirigir-vos esta carta, exortando-vos a batalhar pela fé que uma vez foi dada aos santos.” — (JUDAS, 3)
1 O Cristianismo é campo imenso de vida espiritual, a que o trabalhador é chamado para a sublime renovação.
2 O sedento encontra nele as fontes da “água viva”, o faminto, os celeiros do “eterno pão”. 3 Os cegos de entendimento nele recebem a visão do caminho; os leprosos da alma, o alívio e a cura.
4 Todos os viajores da vida, porém, são felicitados pelos recursos indispensáveis à jornada terrestre, com a finalidade de se erguerem, de fato, n’Aquele que é a Luz dos Séculos. 5 Desde então, restaurados em suas energias espirituais, são exortados a batalhar na grande causa do bem.
6 Ninguém se engane, pois, na oficina generosa e ativa da fé.
7 No serviço cristão, lembre-se cada aprendiz de que não foi chamado a repousar, mas à peleja árdua, em que a demonstração do esforço individual é imperativo divino.
8 Jesus iniciou, no Círculo das inteligências encarnadas, o maior movimento de libertação do Espírito humano, no primeiro dia da Manjedoura.
9 Não se equivoquem, pois, os que buscam o Mestre dos Mestres… Receberão, certamente, a esperada iluminação, o consolo edificante e o ensinamento eficaz, mas penetrarão a linha de batalha, em que lhes constitui obrigação o combate permanente pela vitória do amor e da verdade, na Terra, através de ásperos testemunhos, porque todos nós, encarnados e desencarnados, oscilantes ainda entre a animalidade e a espiritualidade, entre o vale do homem e a culminância do Cristo, estamos constrangidos a batalhar até o definitivo triunfo sobre nós mesmos pela posse da Vida Imortal.
Emmanuel