“E os nossos aprendam também a aplicar-se às boas obras, nas coisas necessárias, para que não sejam infrutuosos.” — Paulo. (TITO, 3.14)
1 É preciso crer na bondade, todavia, é indispensável movimentarmo-nos com ela, no serviço de elevação.
2 É necessário guardar a fé, contudo, se não a testemunhamos, nos trabalhos de cada dia, permaneceremos na velha superfície do palavrório.
3 Claro que todos devemos aprender o caminho da iluminação, entretanto, se nos não dispomos a atravessá-lo, não passaremos da atitude verbalista.
4 Há no Espiritismo cristão palpitantes problemas para os discípulos de todas as situações. 5 É muito importante o conhecimento do bem, mas que não esqueçamos as boas obras; é justo se nos dilate a esperança, diante do futuro, à frente da sublimidade dos outros mundos em glorioso porvir, mas não olvidemos os pequeninos deveres da hora que passa.
6 De outro modo, seríamos legiões de servidores, incapazes de trabalhar, belas figuras na vitrine das ideias, sem qualquer valor na vida prática.
7 A natureza costuma apresentar lindas árvores que se cobrem de flores e jamais frutificam; o céu, por vezes, mostra nuvens que prometem chuva e se desfazem sem qualquer benefício à terra sedenta.
8 As escolas religiosas, igualmente, revelam grande número de demonstrações dessa ordem. São os crentes promissores e infrutuosos, que a todos iludem pelo aspecto brilhante. Dia virá, porém, no qual se certificarão de que é sempre melhor fazer para ensinar depois, que ensinar sempre sem fazer nunca.
Emmanuel