“Holocaustos e oblações pelo pecado não te agradaram.” — Paulo. (HEBREUS, 10.6)
1 É certo que todo trabalho sincero de adoração espiritual nos levanta a alma, elevando-nos os sentimentos.
2 A súplica, no remorso, traz-nos a bênção das lágrimas consoladoras. A rogativa na aflição dá-nos a conhecer a deficiência própria, ajudando-nos a descobrir o valor da humildade. A solicitação na dor revela-nos a fonte sagrada da Inesgotável Misericórdia.
3 A oração refrigera, alivia, exalta, esclarece, eleva, mas, sobretudo, afeiçoa o coração ao serviço divino. Não olvidemos, porém, de que os atos íntimos e profundos da fé são necessários e úteis a nós próprios.
4 Na essência, não é o Senhor quem necessita de nossas manifestações votivas, mas somos nós mesmos que devemos aproveitar a sublime possibilidade da repetição, aprendendo com a sabedoria da vida.
5 Jesus espera por nossa renovação espiritual, acima de tudo.
6 Se erraste, é preciso procurar a porta da retificação.
7 Se ofendeste a alguém, corrige-te na devida reconciliação.
8 Se te desviaste da senda reta, volta ao caminho direito.
9 Se te perturbaste, harmoniza-te de novo.
10 Se abrigaste a revolta, recupera a disciplina de ti mesmo.
11 Em qualquer posição de desequilíbrio, lembra-te de que a prece pode trazer-te sugestões divinas, ampliar-te a visão espiritual e proporcionar-te consolações abundantes; todavia, para o Senhor não bastam as posições convencionais ou verbalistas.
12 O Mestre confere-nos a Dádiva e pede-nos a Iniciativa.
13 Nos teus dias de luta, portanto, faze os votos e promessas que forem de teu agrado e proveito, mas não te esqueças da ação e da renovação aproveitáveis na obra divina do mundo e sumamente agradáveis aos olhos do Senhor.
Emmanuel