“Eu sou o caminho…” — Jesus. (JOÃO, 14.6)
1 Há muita gente acreditando, ainda, na Terra, que o Cristianismo seja uma panaceia como tantas para a salvação das almas.
2 Para essa casta de crentes, a vida humana é um processo de gozar o possível no corpo de carne, reservando-se a luz da fé para as ocasiões de sofrimento irremediável.
3 Há decadência na carne? Procura-se o aconchego dos templos.
4 Veio a morte de pessoas amadas? Ouve-se uma ou outra pregação que auxilie a descida de lágrimas momentâneas.
5 Há desastres? Dobram-se os joelhos, por alguns minutos, e aguarda-se a intervenção celeste.
6 Usa-se a oração, em momentos excepcionais, à maneira de pomada miraculosa, somente aconselhável à pele, em ocasiões de ferimento grave.
7 A maioria dos estudantes do Evangelho parecem esquecer que o Senhor se nos revelou como sendo o caminho…
Não se compreende estrada sem proveito.
8 Abraçar o Cristianismo é avançar para a vida melhor.
9 Aceitar a tutela de Jesus e marchar, em companhia d’Ele, é aprender sempre e servir diariamente, com renovação incessante para o bem infinito, porque o trabalho construtivo, em todos os momentos da vida, é a jornada sublime da alma, no rumo do conhecimento e da virtude, da experiência e da elevação.
10 Zonas sem estradas que lhes intensifiquem o serviço e o transporte são regiões de economia paralítica.
Cristãos que não aproveitam o caminho do Senhor para alcançarem a legítima prosperidade espiritual são criaturas voluntariamente condenadas à estagnação.
Emmanuel