“Medita estas coisas; ocupa-te nelas para que o teu aproveitamento seja manifesto a todos.” — Paulo. (1 TIMÓTEO, 4.15)
1 Geralmente, o primeiro impulso dos que ingressam na fé constitui a preocupação de transformar compulsoriamente os outros.
2 Semelhante propósito, às vezes, raia pela imprudência, pela obsessão. 3 O novo crente flagela a quantos lhe ouvem os argumentos calorosos, azorragando costumes, condenando ideias alheias e violentando situações, esquecido de que a experiência da alma é laboriosa e longa e de que há muitas esferas de serviço na casa de Nosso Pai.
4 Aceitar a boa doutrina, decorar-lhe as fórmulas verbais e estender-lhe os preceitos são tarefas importantes, mas aproveitá-la é essencial.
5 Muitos companheiros apregoam ensinamentos valiosos, todavia, no fundo, estão sempre inclinados a rudes conflitos, em face da menor alfinetada no caminho da crença. 6 Não toleram pequeninos aborrecimentos domésticos e mantêm verdadeiro jogo de máscara em todas as posições.
7 A palavra de Paulo, no entanto, é muito clara…
A questão fundamental é de aproveitamento.
8 Indubitável que a cultura doutrinária representa conquista imprescindível ao seguro ministério do bem; contudo, é imperioso reconhecer que se o coração do crente ambiciona a santificação de si mesmo, a caminho das zonas superiores da vida, é indispensável se ocupe nas coisas sagradas do Espírito, não por vaidade, mas para que o seu justo aproveitamento seja manifesto a todos.
Emmanuel