O Caminho Escritura do Espiritismo Cristão
Doutrina espírita - 2ª parte.

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Vinha de luz — Emmanuel


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Vida conjugal

“Assim também vós, cada um em particular, ame a sua própria mulher como a si mesmo, e a mulher reverencie o seu marido.” — Paulo. (EFÉSIOS, 5.33)


1 As tragédias da vida conjugal costumam povoar a senda comum. Explicando o desequilíbrio, invoca-se a incompatibilidade dos temperamentos, os desencantos da vida íntima ou as excessivas aflições domésticas.

2 O marido disputa companhias novas ou entretenimentos prejudiciais, ao passo que, em muitos casos, abre-se a mente feminina ao império das tentações, entrando em falso rumo.

3 Semelhante situação, porém, será sempre estranhável nos lares formados sobre as escolas da fé, nos círculos do Cristianismo.

4 Os cônjuges, com o Cristo, acolhem, acima de tudo, as doces exortações da fraternidade.

5 É possível que os sonhos, muita vez, se desfaçam ao toque de provas salvadoras, dentro dos ninhos afetivos, construídos na árvore da fantasia. 6 Muitos homens e mulheres exigem, por tempo vasto, flores celestes sobre espinhos terrenos, reclamando dos outros atitudes e diretrizes que eles são, por enquanto, incapazes de adotar, e o matrimônio se lhes converte em instituição detestável.

7 O cristão, contudo, não pode ignorar a transitoriedade das experiências humanas. Com Jesus, é impossível destruir os divinos fundamentos da amizade real. 8 Busque-se o lado útil e santo da tarefa e que a esperança seja a lâmpada acesa no caminho…

9 Tua esposa mantém-se em nível inferior à tua expectativa? Lembra-te de que ela é mãe de teus filhinhos e serva de tuas necessidades. 10 Teu esposo é ignorante e cruel? Não olvides que ele é o companheiro que Deus te concedeu…


Emmanuel


Texto extraído da 1ª edição desse livro.

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