“Vigiai, pois, porque não sabeis a que hora virá o vosso Senhor.” — Jesus. (MATEUS, 24.42)
1 Ninguém alegue o título de aprendiz de Jesus para furtar-se ao serviço ativo na luta do bem contra o mal, da luz contra a sombra.
2 A determinação de vigilância partiu dos próprios lábios do Mestre Divino.
3 Como é possível preservar algum patrimônio precioso sem vigiá-lo atentamente? O homem de consciência retilínea, em todas as épocas, será obrigado a participar do esforço de conservação, dilatação e defesa do bem.
4 É verdade indiscutível que marchamos todos para a fraternidade universal, para a realização concreta dos ensinamentos cristãos; todavia, enquanto não atingirmos a época em que o Evangelho se materializará na Terra, não será justo entregar ao mal, à desordem ou à perturbação a parte de serviço que nos compete.
5 Para defender-se de intempéries, de rigores climáticos, o homem edificou o lar e vestiu-se, convenientemente.
6 Semelhante lei de preservação vigora em toda esfera de trabalho no mundo. As coletividades exigem instituições que lhes garantam o bem-estar e o trabalho digno, sem aflições de cativeiro. 7 As nações requerem “casas” de princípios nobilitantes, em que se refugiem contra as tormentas da ignorância ou da agressividade, do desespero ou da decadência.
8 E no serviço de construção cristã do mundo futuro, é indispensável vigiar o campo que nos compete.
9 O apostolado é de Jesus; a obra pertence-lhe. Ele virá, no momento oportuno, a todos os departamentos de serviço, orientando as particularidades do ministério de purificação e sublimação da vida, contudo, ninguém se esqueça de que o Senhor não prescinde da colaboração de sentinelas.
Emmanuel