“E eu lhe mostrarei quanto deve padecer pelo meu nome.” — Jesus. (ATOS, 9.16)
1 O diálogo entre o Mestre e Ananias, relativamente ao socorro de que Paulo necessitava, reveste-se de significação especial para todos os aprendizes do Evangelho.
2 Digna de nota é a observação de Jesus, recomendando ao apóstolo da gentilidade que ingressasse em Damasco, onde lhe revelaria quanto convinha fazer, e muito importante a determinação a Ananias para que atendesse ao famoso verdugo trazido à fé.
3 O apelo do Céu ao cooperativismo transborda da lição. Perseguidor e perseguido, reúnem-se no altar da fraternidade e do trabalho útil. O velhinho de Damasco presta socorro ao ex-rabino. Paulo, em troca, prodigaliza-lhe enorme alegria ao coração.
4 Acresce notar, porém, que Jesus chamou a si a tarefa de revelar ao recém-convertido quanto lhe competia lutar e sofrer por amor ao Reino Divino.
5 Semelhantes operações espirituais se repetem, cada dia, nas atividades terrestres.
6 Debaixo da inspiração do Cristo, diariamente há movimentos de aproximação entre quantos se candidatam ao bom entendimento, perante a vida eterna. 7 Alguns trazem a mão confortadora e amiga da assistência fraternal, outros o júbilo sagrado da esperança sublime. Estabelecem-se novos acordos. Traçam-se novas diretrizes.
8 Imperioso é reconhecer, porém, que o Senhor mostrará a cada trabalhador o conteúdo de serviço e testemunho que lhe compete fornecer no ministério do seu Amor Infinito.
Emmanuel