“E orai para que a vossa fuga não aconteça no inverno, nem no sábado.” — Jesus. (MATEUS, 24.20)
1 A permanência nos círculos mais baixos da natureza institui para a alma um segundo modo de ser, em que a viciação se faz obsidente e imperiosa. 2 Para que alguém se retire de semelhantes charcos do Espírito é imprescindível que fuja.
3 Raramente, porém, a vítima conseguirá libertar-se, sem a disciplina de si mesma.
4 Muita vez, é preciso violentar o próprio coração. Somente assim demandará novos Planos.
5 Justo, pois, recorrer à imagem do Mestre, quando se reportou ao Planeta em geral, salientando as necessidades do indivíduo.
6 É conveniente a todo aprendiz a fuga proveitosa da região lodacenta da vida, enquanto não chega o “inverno” ou os derradeiros recursos de tempo, recebidos para o serviço humano.
7 Cada homem possui, com a existência, uma série de estações e uma relação de dias, estruturada em precioso cálculo de probabilidades. 8 Razoável se torna que o trabalhador aproveite a primavera da mocidade, o verão das forças físicas e o outono da reflexão, para a grande viagem do interior para o superior; entretanto, a maioria aguarda o inverno da velhice ou do sofrimento irremediável na Terra, quando o ensejo de trabalho está findo.
9 As possibilidades para determinada experiência jazem esgotadas. Não é o fim da vida, mas o termo de preciosa concessão. 10 E, naturalmente, o servidor descuidado, que deixou para sábado o trabalho que deveria executar na segunda-feira, será obrigado a recapitular a tarefa, sabe Deus quando!
Emmanuel