“E as suas palavras lhes pareciam como desvario, e não as creram.” — (LUCAS, 24.11)
1 A perplexidade surgida no dia da Ressurreição do Senhor ainda é a mesma nos tempos que passam, sempre que a natureza divina e invisível ao olhar comum dos homens manifesta suas gloriosas mensagens.
2 As mulheres devotadas, que se foram em romaria de amor ao túmulo do Mestre, sempre encontraram sucessores. Todavia, são muito raros os Pedros que se dispõem a levantar para a averiguação da verdade.
3 Em todos os tempos, os transmissores de notícias de além-túmulo peregrinaram na Terra, quanto hoje.
4 As escolas religiosas deturpadas, porém, somente em raras ocasiões aceitaram o valioso concurso que se lhes oferecia.
5 Nas épocas passadas, todos os instrumentos da revelação espiritual, com raras exceções, foram categorizados como bruxos, queimados na praça, pública, e, ainda hoje, são tidos por dementes, visionários e feiticeiros. 6 É que a maioria dos companheiros de jornada humana, vivem agarrados aos inferiores interesses de alguns momentos e as palavras da verdade imortalista sempre lhes pareceram consumado desvario. 7 Entregues ao efêmero, não creem na expansão da vida dentro do infinito e da eternidade, mas a luz da Ressurreição prossegue sempre, inspirando seus missionários ainda incompreendidos.
Emmanuel