O Caminho Escritura do Espiritismo Cristão
Doutrina espírita - 2ª parte.

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Vitória — Familiares diversos


4

“Mãezinha, não permita que a tristeza nos alugue a casa”

Fátima Solange de Assis Campos

I


1 Querida mãezinha, peço a Deus nos proteja e abençoe.

2 Mamãe, o vovô Máximo n veio em minha companhia e queremos dizer lhes, extensivamente ao papai, que ficaremos felizes se a criança encontrar pouso definitivo em nossa casa.

3 Compreendo que você ainda se encontra no gesso ou nas estruturas de apoio ao braço que a Bondade de Deus lhe preservou, n mas, mesmo assim, não lhe faltarão forças para o compromisso.

4 A nossa vida familiar tem mesmo necessidade de mais sorrisos, que só uma criança consegue distribuir, e, de minha parte, farei o possível a fim de que o Marcelo me encontre na presença querida que peço a Jesus possa aproximar se de nós, permanecendo definitivamente conosco.

5 Mãezinha, não permita que a tristeza nos alugue a casa. Deixe que a alegria volte a clarear as nossas paredes.

6 Meu pai, por vezes, se interioriza excessivamente com lembranças amargas, mas rogo-lhe inventar um meio de faze-lo mais reconfortado e mais corajoso.

7 Mãezinha, hoje é só…

8 Mas, neste “só” — duas letras que se uniram para fixar carência e desolação —, estão o carinho e o agradecimento constante de sua filha


Fátima Solange


II


1 Querida mãezinha, abençoe-me.

2 Tudo está bem, porque tudo para nós está melhorando.

3 Muitos beijos, de sua filha

Fátima Solange


III


1 Querida mãezinha, peço-lhe para que me abençoe.

2 Apenas um bilhete para dizer que estamos com os nossos votos elevados ao céu para que o seu tratamento continue na direção do reequilíbrio.

3 Estamos na expectativa de vê-la plenamente restaurada.

4 Venho com a vovó Brasilina para pedir ao seu coração e ao papai para não se deixarem abater por tristeza.

5 Lembremo-nos de que a Providência dos Céus não nos desampara, Jesus nos auxilia a refazer a nossa fé, sempre que a provação nos visite.

6 Por hoje, é tudo o que lhe pode transmitir a sua filha reconhecida,

Fátima Solange


IV


1 Querida mãezinha, não se aflija.

2 Estamos juntas e, como sempre, espero a sua bênção de todos os dias.

3 Os dias passam, mas o amor permanece, elevando-se e ampliando-se cada vez mais.

4 Peço-lhe atender ao seu tratamento com fé em Deus e segurança de decisão.

5 Graças a Jesus, a sua recuperação está quase completa.

6 Ao nosso querido Marcelo, um abraço do coração. Muitas saudades a todos os nossos entes queridos.

7 Estou em companhia do bisavô Falleiros, que pede a Deus por nós.

8 Todo o amor de sua filha

Fátima Solange de Assis Campos


V


1 Querida mãezinha e querida vovó Juventina, peço-lhes me abençoem.

2 Estas palavras são ligeiras, só para desejar lhes, com o papai Máximo, com o Marcelo e com o Andrezinho, um Feliz Natal e um Feliz Ano Novo.

3 Comunico-lhes que o fio Zeca chegou tranquilo, e que o vovô Ruben tem nos auxiliado a todos.

4 Beijos da filha e neta reconhecida,

Fátima Solange


VI


1 Querida mãezinha, peço-lhe me abençoe, com a bênção de meu pai.

2 Estas palavras são um toque rápido de parabéns ao nosso querido Marcelinho.

3 Para ele o coração da irmã que não o esquece e que deseja vê-lo cada vez mais feliz

5 Estou feliz ao vê-la com a saúde melhorando sempre.

6 Muito carinho e gratidão de sua filha, sempre amiga e sempre a sua

Fátima Solange


Fátima Solange de Assis Campos, nossa conhecida do livro Ninguém Morre (págs. 65-87), filha do Sr. Máximo de Assis Campos Netto e de D. Maria José Falleiros de Assis Campos, nasceu em São Paulo, Capital, a 1.º de julho de 1963, e desencarnou num acidente de automóvel (ela viajava em companhia de seus pais e do irmão de 11 anos, na época, Marcelo, o único que não se machucou), no início da Rodovia Fernão Dias, perto de Guarulhos (SP), a 4 de fevereiro de 1978, sábado de Carnaval, tendo o seu carro sofrido fortíssimo impacto de um Gálaxie que atravessou a pista.


1 — Vovô Máximo: Avô paterno, desencarnado em 1928.


2 — “Compreendo que você ainda se encontra no gesso ou nas estruturas de apoio ao braço que a Bondade de Deus lhe preservou…”: D. Maria sofreu várias fraturas, uma bastante grave, no braço, submetendo-se a várias intervenções cirúrgicas.


A fim de que possamos nos inteirar da importância dos comunicados mediúnicos e comprovar a atenção que os familiares desencarnados dispensam aos que ficaram neste mundo, transcrevamos, para a nossa edificação, os bilhetes da Autora espiritual, que permanecem inéditos em livro, recebidos pelo médium Xavier, respectivamente, a 06-07-1979; 23-11-79; 12-04-80; 28-11-80 e 29-11-81, nos quais Fátima Solange se refere:

a) à vovó Brasilina, bisavó materna, desencarnada a 7 de maio de 1968;

b) ao bisavô Falleiros, bisavô materno, desencarnado a 22 de setembro de 1966;

c) à vovó Juventina, avó paterna, presente à reunião da noite de 28 de novembro de 1980;

d) ao Andrezinho, seu irmão André Luiz de Assis Campos, que nasceu dois anos e meio após a desencarnação dela, Fátima Solange;

e) ao tio Zeca, Sr. José Silveira, desencarnado em abril de 1980;

f) vovô Ruben, avô materno, desencarnado a 19 de junho de 1973;

g) ao Marcelinho, seu irmão, nosso conhecido, Marcelo de Assis Campos.


Elias Barbosa


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