1 Os romanos popularizaram a expressão de César: “Cheguei, vi e venci”, quando participava ao Senado a sua vitória sobre Pharnace, rei do Ponto. †
2 Neste livro, porém, cinco jovens desencarnados nos fazem perceber que não apenas chegaram ao Mais Além, descortinando-lhe a elevação e a beleza, mas venceram, pela força do amor, as dificuldades que se lhes antepunham ao intercâmbio com os entes queridos, demonstrando-lhes a inexistência da morte e a sustentação da identidade pessoal que lhes é própria.
3 Acresce notar que este livro se constitui de uma correspondência de longo curso, em alguns casos, através de vários anos, na qual evidenciam a verdade de que não basta desencarnar-se alguém para se reconhecer, imediatamente, em plena renovação.
4 Cada um dos comunicantes revela-se neste volume, tal qual é, com as peculiaridades que lhes caracterizam ainda as aspirações e pontos de vista, trazidos da Terra, entremostrando que superaram as barreiras que os distanciavam dos familiares, mas prosseguindo a vencer a si mesmos, no domínio dos próprios hábitos e escolhas.
5 Outra ocorrência, digna de menção, nestas páginas, é o depoimento dos generosos genitores dos filhos inesquecíveis que lhes dirigiram a palavra em múltiplas circunstâncias, através do tempo, identificando-lhes a presença pessoal nos comunicados que formam o presente volume.
6 Cada leitor ajuizará por si, quanto à importância da correspondência inequívoca, entre os dois Planos — o Plano Físico e o Plano Espiritual — que este livro apresenta, formulando as próprias conclusões, com respeito aos assuntos da personalidade e da experiência pessoal, da vida e da morte.
7 Eis porque finalizamos aqui o nosso despretensioso intróito, rogando a Jesus, o nosso Divino Mestre, nos ilumine e nos abençoe, impelindo-nos a buscar o nosso próprio aperfeiçoamento, a fim de que estejamos à frente dos deveres que nos competem, seguindo adiante e fazendo de cada dia um passo a mais.
Emmanuel
Uberaba, 15 de outubro de 1982.