1 Nossos amigos poetas — autores deste livro — desejam sejamos nós quem lhes apresente as trovas do outro mundo…
2 Não nos encorajamos, porém, a fazê-lo com muitas palavras.
3 A poesia é um idioma diferente dentro do idioma e a trova é numa poesia diferente, dentro da poesia.
4 Sabemos, outrossim, que as quatro linhas de uma trova encerram um mundo de imagens, vinculadas às fontes da emoção e da ideia que as produzem.
5 À vista disso, tão somente diremos nesta nota simples que este volume é também a revelação de que há jogos florais na Vida Maior.
6 Os trovadores que se despediram ontem da experiência terrestre prosseguem hoje, no Além, mais vivos e mais inspirados que nunca, oferecendo-nos gemas preciosas de pensamentos, em sínteses de consolo e esperança, beleza e ensinamento, paz e luz.
7 Para que te certifiques disso, sê, pois, leitor amigo, um juiz neste livro-certame e observa por ti mesmo.
Emmanuel
Uberaba, 1 de janeiro de 1968.