1 Quando o Senhor nos exortou à pureza infantil, como sendo a condição de entrada no Plano Superior, ( † ) não nos convidava à insipiência ou à incultura.
2 Recomendava-nos a simplicidade do coração, que se revela sempre disposto a aprender.
3 A rebeldia e a impermeabilidade são, quase sempre, escuros característicos daqueles que pretendem haver encontrado a última palavra em madureza espiritual.
4 Nossos excessos de raciocínio, em muitas ocasiões, não passam de desvarios da nossa mente, dominada por incompreensíveis cristalizações de vaidade ou de orgulho.
5 Criamos, em nossa invigilância, certos padrões convencionais de conduta que nos impedem qualquer acesso à verdadeira luz e, dentro deles, dormitamos à maneira de pássaros cativos que encarcerassem as próprias asas em estreitas limitações.
6 Contudo, quando entendemos que a vida se renova, todos os dias, e quando percebemos que todos os minutos constituem oportunidades de corrigir e aprender, auxiliar e redimir, entramos na posse da simplicidade real, suscetível de fixar em nosso íntimo, novos painéis de amor e sabedoria, paz e luz.
7 Guardemos o espírito de surpresa, diante do mundo e, à frente da estrada que o Alto nos destinou, convertamos a nossa ligação com o Pai Celeste por laço essencial de nosso coração com a vida e, dessa forma, estejamos convictos de que cada instante será para nós glorioso passo no Conhecimento Superior ou na direção do Céu.
Emmanuel