1 Deixa que a claridade do Evangelho penetre o teu coração, cada dia, a fim de que os teus pensamentos e atos sejam a carta que diriges ao Mundo e à Humanidade, em nome do Mestre Divino, à cuja sabedoria te afeiçoas.
2 Se recebeste o aviso da Boa Nova e se soubeste ouvir os apelos do Amigo Sublime, não vaciles na execução do mandato de amor que o Céu te confia.
3 A Terra aguarda o nosso testemunho de boa vontade, à maneira do campo que espera, ansioso, a devoção do cultivador.
4 Não hesites.
Ao redor de teus passos, a começar de teu próprio ambiente doméstico, há cipoais de aflição e charco de angústias, espinheiros de discórdia e pedregulhos de incompreensão, desafiando-te a capacidade de servir.
5 Escutemos o Celeste Orientador e retiremo-nos da torre escura em que o nosso “eu” se refugia para o exame sistemático das consciências alheias, de modo a ombrearmos fraternalmente com todos aqueles que reclamam nosso entendimento e cooperação.
6 Hoje mesmo é dia de começar.
7 Efetivamente, os falsos profetas que confundem os semelhantes são portadores de amargurosas experiências para a vida comum, tornando-se passíveis de repressão da Justiça Divina, mas não nos esqueçamos de que o aprendiz do Evangelho, em fuga dos testemunhos que lhe competem, na aplicação com o Senhor, procurando enganar a si mesmo, é de todos os falsos profetas o mais lastimável e o mais infeliz.
Emmanuel
Psicografia em Reunião Pública.
Data — 15-9-1952.
Local — Centro Espírita Luiz Gonzaga, na cidade de Pedro Leopoldo, Minas.
Reformador, fevereiro 1956, p. 38.