1 Senhor:
Deste-me a palavra por semente de luz.
Auxilia-me a cultivá-la.
2 Não [me] permitas envolvê-la na sombra que projeto.
Ensina-me a falar para que se faça o melhor.
3 Ajuda-me n a lembrar o que deve ser dito e a lavar da memória tudo aquilo que a tua bondade espera se lance no esquecimento.
4 Onde a irritação me procure, induza-me ao silêncio, e, onde lavre o incêndio da incompreensão ou do ódio, dá que eu pronuncie a frase calmante que possa apagar o fogo da ira.
5 Em qualquer conversação, inspira-me o conceito certo que se ajuste à edificação do bem, no momento exato, e faze-me vigilante para que o mal não me use, em louvor da perturbação.
6 Não me deixes emudecer, diante da verdade, mas conserva-me em tua prudência, a fim de que eu saiba dosar a verdade em amor, para que a compaixão e a esperança não esmoreçam, junto de mim.
7 Traze-me o coração ao raciocínio, sincero sem aspereza, brando sem preguiça, fraterno sem exigência e deixa, Senhor, que a minha palavra te obedeça a vontade, hoje e sempre.
Meimei
[1] A presente mensagem foi publicada originalmente em 1967 pela CEC e é a 32ª lição do
livro “Caminho Espírita.”
[2] No livro impresso: “Auxilia-me”.