O Caminho Escritura do Espiritismo Cristão
Doutrina espírita - 2ª parte.

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Semeador em tempos novos — Emmanuel


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Meditemos

1 Atentos à verdade de que a morte, sendo a desencarnação da alma, nem sempre é a libertação do Espírito, não podemos esquecer que as portas do sepulcro geralmente não acolhem criaturas purificadas, a caminho do Céu.


2 Há quem parta do mundo, carreando paixões que lhe devastam a mente, quem se despeça do corpo de carne, sob labaredas invisíveis de ódio e quem se afaste da experiência física, cultivando a erva brava da ignorância, requisitando o concurso das horas para que se reajustem e se esclareçam.


3 Não bastará, desse modo, ouvir os desencarnados e apreciar-lhes as manifestações fenomênicas para que estejamos na estrada segura do equilíbrio e da confiança.


4 Se a árvore é conhecida pelo fruto, na pauta do ensinamento evangélico ( † ) e, se não podemos definir o fruto sem identificar-lhe a espécie, é indispensável regular o aproveitamento do intercâmbio entre os dois mundos pelas demonstrações de luz, que os contatos entre criaturas encarnadas e desencarnadas possam operar claramente entre si.


5 Reverenciemos os missionários do bem cuja influência salvadora nos toca de perto, plasmando-lhes o exemplo de sacrifício e compreensão humana em nossas próprias vidas e esqueçamos todos aqueles companheiros de jornada terrestre que, menos felizes que nós mesmos, ainda se confiam ao menor esforço e à ociosidade, à ilusão e ao personalismo inútil, porque, acima de tudo, somos localizados na gleba do tempo para aprender e auxiliar, amar e redimir.


6 Essa a razão pela qual o Cristo, ainda e sempre, é o nosso mais alto padrão de Humanidade, ensinando-nos separar o trigo do joio em nosso próprio coração, para que no reino escuro e egoísta de nosso próprio “eu” saibamos procurar e abraçar, pela sublimação de nós mesmos, o Reino Imarcescível de Deus.


Emmanuel


Texto extraído da 1ª edição desse livro.

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