1 Violência não está unicamente nos processos da vida física. Acha-se igualmente oculta nos recessos de nossa vida íntima.
2 Sabemos que quase todas as ocorrências começam nas fontes do pensamento. Reflete nisso e auxilia a ti mesmo, auxiliando aos outros.
3 Façamos o propósito de nos fixarmos tão somente no bem.
4 Se alguém errou, abstenhamo-nos de dramatizar o episódio, mentalizando males satélites em torno do acontecido. 5 Seja a compaixão o início do nosso conhecimento em torno do assunto, elegendo no silêncio a prioridade de nossa atitude.
6 Se a falta é grave, não nos desloquemos do silêncio para o comentário desairoso ou infeliz. 7 Se já dispomos da felicidade de orar, busquemos envolver as vítimas do caso no benefício da prece e aguardemos da Providência Divina o socorro que se lhes faça necessário. 8 Fantasiar minudências, em derredor do problema, é criar dificuldades em nosso prejuízo, de vez que a fraqueza é inerente ao nosso próprio modo de ser; e favorecendo aberturas para o mal, estaremos ameaçados de cair nas tentações em que se arremessaram aqueles mesmos companheiros que pretendemos julgar precipitadamente.
9 A indulgência, com o serviço fraterno em prol de quem errou, é um dos mais importantes caminhos para a sustentação da paz.
10 Compadeçamo-nos uns dos outros.
Solicitou-nos o Cristo: “Não julgueis.” ( † )
Neste apelo do Divino Mestre, saibamos incluir a violência mental.
Meimei
Uberaba, 23 de janeiro de 1995.