“Pois aquilo que o homem semear, isto também ceifará.” — PAULO (Gálatas, 6.7)
1 Não é preciso morrer na carne para conhecer a lei das compensações. Reparemos a luta vulgar.
2 O homem que vive na indiferença pelas dores do próximo, recebe dos semelhantes a indiferença pelas dores que lhe são próprias.
3 Afastemo-nos do convívio social e a solidão deprimente será para nós a resposta do mundo.
4 Se usamos severidade para com os outros, seremos julgados pelos outros com rigor e aspereza.
5 Se praticamos em sociedade ou em família a hostilidade e a aversão, entre parentes e vizinhos encontraremos a antipatia e a desconfiança.
6 Se insultamos nossa tarefa com a preguiça, nossa tarefa relegar-nos-á à inaptidão.
7 Um gesto de carinho para com o desconhecido na via pública granjear-nos-á o concurso fraterno dos grupos anônimos que nos cercam.
8 Pequeninas sementeiras de bondade geram abençoadas fontes de alegria.
9 O trabalho bem vivido produz o tesouro da competência.
10 Atitudes de compreensão e gentileza estabelecem solidariedade e respeito, junto de nós.
11 Otimismo e esperança, nobreza de caráter e puras intenções atraem preciosas oportunidades de serviço, em nosso favor.
12 Todo dia é tempo de semear. Todo dia é tempo de colher.
13 Não é preciso atravessar a sombra do túmulo para encontrar a justiça, face a face. Nos princípios de causa e efeito, achamo-nos incessantemente sob a orientação dela, em todos os instantes de nossa vida.
Emmanuel
Essa mensagem foi publicada originalmente em 1956 pela FEB e é a 160ª lição do
livro “Fonte viva”