O Caminho Escritura do Espiritismo Cristão
Doutrina espírita - 2ª parte.

Índice |  Princípio  | Continuar

Segue-me — Emmanuel


28

Somente assim n

“Nisto é glorificado meu Pai que deis muito fruto; e assim sereis meus discípulos.” — JESUS (João, 15.8)


1 Em nossas aflições, o Pai é invocado.

2 Nas alegrias, é adorado.

3 Na noite tempestuosa, é sempre esperado com ânsia.

4 No dia festivo, é reverenciado solenemente.

5 Louvado pelos filhos reconhecidos e olvidado pelos ingratos, o Pai dá sempre, espalhando as bênçãos de sua bondade infinita entre bons e maus, justos e injustos.

6 Ensina o verme a rastejar, o arbusto a desenvolver-se e o homem a raciocinar.

7 Ninguém duvide, porém, quanto à expectativa do Supremo Senhor a nosso respeito. De existência em existência, ajuda-nos a crescer e a servi-lo, para que, um dia, nos integremos, vitoriosos, em seu divino amor e possamos glorificá-lo.

8 Nunca chegaremos, contudo, a semelhante condição, simplesmente através dos mil modos de coloração brilhante dos nossos sentimentos e raciocínios.

9 Nossos ideais superiores são imprescindíveis, mas no fundo assemelham-se às flores mais belas e perfumosas da árvore.

10 Nossa cultura é, sem dúvida, indispensável, todavia, em essência, constitui a robustez do tronco respeitável.

11 Nossas aspirações elevadas são preciosas e necessárias, contudo representam as folhas vivas e promissoras.

12 Todos esses requisitos são imperativos da colheita.
Assim também ocorre nos domínios da alma.

13 Somente é possível glorificar o Pai quando nos abrimos aos seus decretos de amor universal, produzindo para o bem eterno.

14 Por isso mesmo, o Mestre foi claro em sua afirmação.
Que nossa atividade, dentro da vida, produza muito fruto de paz e sabedoria, amor e esperança, fé e alegria, justiça e misericórdia, em trabalho pessoal digno e constante, porquanto, somente assim o Pai será por nós glorificado e só nessa condição seremos discípulos do Mestre Crucificado e Redivivo.


Emmanuel



[1] Essa mensagem foi publicada originalmente em 1956 pela FEB e é a 45ª lição do livro “Fonte Viva”, com diferenças insignificantes nos indicadores 9, 10 e 11.


Abrir