“… Vivei em paz…” — PAULO (2 Coríntios, 13.11)
1 Mantém-te em paz.
É provável que os outros te guerreiem gratuitamente, hostilizando-te a maneira de viver; entretanto, podes avançar em teu roteiro, sem guerrear a ninguém.
2 Para isso, contudo, — para que a tranquilidade te banhe o pensamento, — é necessário que a compaixão e a bondade te sigam todos os passos.
3 Assume contigo mesmo o compromisso de evitar a exasperação.
Junto da serenidade, poderás analisar cada acontecimento e cada pessoa no lugar e na posição que lhes digam respeito.
4 Repara, carinhosamente, os que te procuram no caminho…
Todos os que surgem, aflitos ou desesperados, coléricos ou desabridos, trazem chagas ou ilusões. 5 Prisioneiros da vaidade ou da ignorância, não souberam tolerar a luz da verdade e clamam irritadiços… Unge-te de piedade e penetra-lhes os recessos do ser, e identificarás em todos eles crianças espirituais que se sentem ultrajadas ou contundidas.
6 Uns acusam, outros choram.
Ajuda-os, enquanto podes.
Pacificando-lhes a alma, harmonizarás, ainda mais, a própria vida.
7 Aprendamos a compreender cada mente em seu problema.
8 Recorda-te de que a Natureza, sempre divina em seus fundamentos, respeita a lei do equilíbrio e conserva-a sem cessar.
9 Ainda mesmo quando os homens se mostram desvairados, nos conflitos abertos, a Terra é sempre firme e o Sol fulgura sempre.
10 Viver de qualquer modo é de todos, mas viver em paz consigo mesmo é serviço de poucos.
Emmanuel
[1] Essa mensagem, diferindo nas palavras marcadas, foi publicada originalmente em 1956 pela FEB e é a 123ª lição do
livro “Fonte viva”, com diferenças insignificantes nos indicadores 3 e 6.