“E Jesus, estendendo as mãos, tocou-o, dizendo: Quero, sê limpo…” — (MATEUS, 8.3)
1 Mãos estendidas!…
2 Quando estiveres meditando e orando, recorda que todas as grandes ideias se derramaram, através dos braços, para concretizarem as boas obras.
3 Cidades que honram a civilização, indústrias que sustentam o povo, casa que alberga a família, gleba que produz, são garantidas pelo esforço das mãos.
4 Médicos despendem largo tempo em estudo para a conquista do título que lhes confere o direito de orientar o doente; no entanto, vivem estendendo as mãos no amparo aos enfermos.
5 Educadores mergulham vários lustros na corrente das letras, adquirindo a ciência de manejá-las; contudo, gastam longo trecho da existência, estendendo as mãos no trabalho da escrita.
6 Cada reencarnação de nosso Espírito, exige braços abertos do regaço maternal que nos acolhe.
7 Toda refeição, para surgir, pede braços em movimento.
8 Cultivemos a reflexão para que se nos aclare o ideal, sem largar o trabalho que no-lo realiza.
9 Jesus, embora pudesse representar-se por milhões de mensageiros, escolheu vir ele próprio até nós, colocando mãos no serviço, de preferência em direção aos menos felizes.
10 Pensemos nele, o Senhor. E toda vez que nos sentirmos cansados, suspirando por repouso indébito, lembremo-nos de que as mãos do Cristo, após socorrer-nos e levantar-nos, longe de encontrarem apoio repousante, foram cravadas no lenho do sacrifício, do qual, conquanto escarnecidas e espancadas, ainda se despediram de nós, entre a palavra do perdão e a serenidade da bênção.
Emmanuel
[1] O título entre parênteses é o mesmo da mensagem original publicada em 1964 pela CEC e é a 147ª lição do
livro “Palavras de vida eterna.”