“Porque onde estiverem dois ou três reunidos em meu nome, ali estou eu no meio deles.” — Jesus (Mateus, 18.20)
1 Em se tratando das tarefas conferidas aos discípulos novos, portas adentro do Espiritismo Cristão, não é difícil traçar normas para as reuniões de intercâmbio com o Plano Espiritual, mas o que não é fácil será organizá-las em nome de Jesus.
2 A circunstância de se comunicarem entidades invisíveis, em determinadas assembleias, não é bastante para lhes imprimir um caráter de santidade.
3 Antes de mais nada, é preciso considerar os fins que as movem. Nem todos os aprendizes chegam a compreender que a Esfera invisível é a continuidade da sua própria.
4 Eis a razão pela qual, grande parte, inadvertidamente, organiza reuniões sem fundamentos essenciais com Cristo.
5 Vemos os agrupamentos interessados em aplainar obstáculos da vida terrestre, pelos dispositivos do menor esforço; 6 núcleos que se formam para criar uma falsa impressão de hegemonia, entre as associações congêneres; 7 companheiros que requisitam da Espiritualidade preferência por suas interpretações individuais; 8 reuniões enfim, com finalidades específicas junto a problemas de economia, de interesse isolado, de benefícios imediatos, de supremacia injustificável.
9 Em quase toda parte, observam-se os grupos formados em nome das interpretações ou dos interesses daqueles que os constituem ou frequentam, mas não é fácil encontrar as reuniões em nome de Jesus, porque é justamente nessas que os discípulos despem a sua túnica de vaidade humana, para conhecerem a Vontade do Mestre a respeito de suas vidas, consagradas ao Seu Serviço em todos os lugares por onde cruzam os pés.
Emmanuel