Reunião pública de 28-11-1960.
Questão n.º 291 - § 19.º
1 Diante dos entes amados que brilham nas Esferas Superiores, rogaste as oportunidades de trabalho que hoje te felicitam a senda.
2 Revisaste erros e acertos e, de alma confrangida no inventário das próprias culpas, suplicaste o recomeço na experiência terrestre.
3 Pediste o berço dorido, a fim de que os obstáculos do reinício te assinalassem os impositivos do reajuste, e achaste as provas da infância, que te serviram de ensinamento.
4 Pediste a carência dilatada, suscetível de arrancar-te a descontrolada paixão pelo desperdício, e acordaste no lar infestado de lutas, que te não deixa margem a fantasias.
5 Pediste recursos contra a vaidade que te petrificava os sentimentos no orgulho, e detiveste a condição social torturada e difícil que te obriga a entesourar obediência e conformação.
6 Pediste o reencontro com as vítimas e os cúmplices das tuas ações reprováveis, de modo a resgatares clamorosos débitos contraídos, e recuperaste a companhia deles, na presença dos familiares-problemas e dos companheiros-enigmas que te compelem às disciplinas do coração.
7 Pediste remédio contra as inclinações infelizes que muitas vezes te situaram no desequilíbrio da emoção e da mente, e obtiveste a doença física transitória, que, pouco a pouco, te infunde as alegrias da cura espiritual.
8 Estudantes na escola da Terra, todos pedimos aos instrutores da vida as riquezas da educação.
9 Contudo, em pleno curso do necessário aperfeiçoamento, choramingamos e reclamamos, à maneira de desertores inveterados.
10 Desconfia de todo amigo encarnado ou desencarnado que te alimente a ilusão com vantagens e privilégios, facilidades e louvaminhas.
11 Professor menos responsável, que favorece capricho e cola, a pretexto de amor, apenas consegue rebaixar o aprendiz e estragar a lição.
Emmanuel