Reunião pública de 10-6-1960.
Questão n.º 220 - §§ 12.º, 13.º e 14.º
1 Repara quantas vezes necessitas de perdão e de auxílio.
2 Erraste na oficina em que dignificas o próprio nome, mas não vacilas em pedir novas oportunidades de serviço e de confiança.
3 Deves quantia importante e não podes pagar no momento certo; contudo, não hesitas rogar o benefício da moratória.
4 Sofres com as faltas do filho que a vida te confiou; no entanto, esperas regenerá-lo em novas experiências.
5 Amas profundamente alguém que o vício ainda ensombra; entretanto, não temes avalizar-lhe os compromissos de reajuste.
6 Encontrarás, porém, aqueles que não sofreram bastante para escusar as deficiências alheias, habitualmente empoleirados nas altas janelas das torres de marfim a que se acolhem para contar as feridas dos que passam na rua da provação.
7 Exigem que os outros sejam modelos completos de heroísmo e grandeza moral, mas não se dispõem a minorar-lhes o fardo de aflições que transportam.
8 Acusam a Terra como sendo um presídio de chagas, mas comem-lhe o pão, inicialmente elaborado no trato de lama que a enxada disciplinou.
9 Julgam encontrar em cada irmão do caminho um criminoso potencial; contudo, não examinam a si mesmos a fim de ver até que ponto hão sido resistentes às tentações.
10 Se tens a consciência desperta, perante as necessidades da própria alma, entenderás facilmente que a mediunidade é recurso de trabalho como qualquer outro que se destine à edificação.
11 Por enquanto, no mundo, não há médiuns perfeitos como não existem criaturas humanas perfeitas.
12 Cada instrumento medianímico, tanto quanto cada pessoa terrestre, carrega consigo determinadas provas e problemas determinados.
13 A mediunidade é ensejo de serviço e aprimoramento, resgate e solução.
Emmanuel