O Caminho Escritura do Espiritismo Cristão
Doutrina espírita - 2ª parte.

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Seara dos médiuns — Emmanuel


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Cartão de visita

Reunião pública de 8-1-1960.

Questão n.º 7.


1 Em qualquer estudo da mediunidade, não podemos esquecer que o pensamento vige na base de todos os fenômenos de sintonia na esfera da alma.

2 Analisando-o, palidamente, tomemos a imagem da vela acesa, apesar de imprópria para as nossas anotações.

3 A vela acesa arroja de si fótons ou força luminosa.

4 O cérebro exterioriza princípios inteligentes ou energia mental.

5 Na primeira, temos a chama.
No segundo, identificamos a ideia.

6 Uma e outro possuem campos característicos de atuação, que é tanto mais vigorosa quanto mais se mostre perto do fulcro emissor.

7 No fundo, os agentes a que nos referimos são neutros em si.

8 Imaginemos, no entanto, o lume conduzido. Tanto pode revelar o caminho de um santuário, quanto a trilha de um pântano.

9 Tanto ajuda os braços do malfeitor na execução de um crime, quanto auxilia as mãos do benfeitor no levantamento das boas obras.

10 Verificamos, no símile, que a energia mental, inelutavelmente ligada à consciência que a produz, obedece à vontade.

11 E, compreendendo-se no pensamento a primeira estação de abordagem magnética, em nossas relações uns com os outros, seja qual for a mediunidade de alguém, é na vida íntima que palpita a condução de todo o recurso psíquico.

12 Observa, pois, os próprios impulsos.
13 Desejando, sentes.
14 Sentindo, pensas.
15 Pensando, realizas.
16 Realizando, atrais.
17 Atraindo, refletes.

18 E, refletindo, estendes a própria influência, acrescida dos fatores de indução do grupo com que te afinas.

19 O pensamento é, portanto, nosso cartão de visita.

20 Com ele, representamos ao pé dos outros, conforme nossos próprios desejos, a harmonia ou a perturbação, a saúde ou a doença, a intolerância ou o entendimento, a luz dos construtores do bem ou a sombra dos carregadores do mal.


Emmanuel


Texto extraído da 1ª edição desse livro.

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