O Caminho Escritura do Espiritismo Cristão
Doutrina espírita - 2ª parte.

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Sentinelas da alma — Meimei


11

Iluminemos o coração

1 Iluminemos o coração, com a lâmpada acesa do amor, cada vez que a nossa palavra se dirija aos irmãos desencarnados, ainda presos à turvação de consciência.

2 Lembremo-nos de que nos achamos, à frente de enfermos, requisitando-nos compreensão e carinho.

3 Quem se atreveria, em nome da bondade, a cercar um náufrago desditoso com o manto opressivo da curiosidade descaridosa, ao invés de oferecer-lhe pronto socorro? Não lhe bastaria o tormento da inquietação nas ondas escuras da morte?

4 Quem se dispõe ao amparo dos Espíritos amargurados, em desânimo e desespero, precisará erguer a própria alma à sublimidade do amor mais puro, a fim de socorrer com proveito.

5 Muitas vezes, as objurgatórias e as reprimendas dos grandes juízes não conseguem, junto dos irmãos transviados, um centímetro da renovação edificante, suscetível de ser alcançada pelo estímulo carinhoso de uma simples frase paternal.

6 Todos nós possuímos desafetos do passado.

7 A Terra ainda não é a residência das almas quitadas com a Lei.

8 Todos somos devedores ou doentes em reajuste.

9 Por isso mesmo, em nos comunicando com os adversários ou companheiros do pretérito ou do presente, mergulhemos a alma na fonte cristalina da boa vontade com Jesus, para que as nossas palavras não soem debalde.

10 Só o amor atravessa as paredes compactas do cárcere em que a ignorância se aguilhoa à penúria de espírito, conduzindo aos antros sombrios de nossos débitos a santificante claridade da libertação.


Meimei


Texto extraído da 1ª edição desse livro.

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