1 Senhor!…
Colocaste-me no trabalho, guiando ovelhas com as quais procuro entender o sentido de tuas leis.
2 Agradeço a profissão que me deste, mas, em te ofertando a minha alegria, rogo recebas todo o meu reconhecimento pelas lições com que me enriqueces a vida.
3 Aprendo com os animais que posso conduzi-los para a estrada certa e, no entanto, assinalo que todos devem, um por um, caminhar com os recursos que lhes são próprios; 4 noto que disponho de meios para carregar esse ou aquele dos mais fracos e mais doentes unicamente, porém, enquanto se lhes perduram a deficiência ou a enfermidade; 5 observo que ante as ovelhas que se marginalizam fugindo para veredas distantes, devo usar o meu cão a fim de auxiliá-las a se reintegrarem no rebanho que confiaste 6 e reconheço que, a rigor, não me cabe tosquiar nenhuma delas sem dose certa e fora da época própria, sob pena de induzi-las à morte.
7 Auxilia-me a compreender oh! Deus de Bondade, que os Instrutores Espirituais de minha vida podem orientar-me na direção de trilhas justas, competindo, no entanto, a mim, seguir adiante com os meus próprios pés, que me sustentarão nos momentos graves, mas deixam-me agir, por mim mesmo na experiência comum, para que a super-proteção não me invalide a existência; que necessito contar com o apoio do sofrimento para que se me reabilite o rumo exato no tempo, cada vez que me entregue à leviandade ou à deserção e que não me compete esperar dos outros aquilo que os outros ainda não me possam dar, em prejuízo deles próprios.
8 Senhor!
Ajuda-me a compreender-te as leis de responsabilidade pessoal e a aceitá-las em meu benefício próprio, para que eu me faça útil em tua obra, agora e para sempre.
Meimei