1 Senhor Jesus:
Conserva-nos em tua simplicidade, para que te possamos atender aos desígnios.
2 Faze-nos compreender que todos na Terra — Espíritos encarnados ou desencarnados — somos irmãos em teu Infinito Amor.
3 Não nos consintas olvidar a prestação de serviço que devemos a todos aqueles que se encarceram nas indagações da inteligência, mas não nos deixes afastados de quantos se sustentam na fé pura, buscando-te no trabalho e na restauração de si mesmos, nas vias da humildade e do sofrimento.
4 Quantas vezes, Senhor, o ânimo se nos aflige, ante os labirintos que se formam, diante de nós, com os pensamentos obscuros dos que se inclinam para a ilusão e quantas vezes tomados pela fome de teus ensinos, ansiamos por mais luz para desfazer as sombras que se adensam nos caminhos!…
5 É por isto, amado Jesus, que te pedimos a bênção da paz, aquela paz que o mundo não possui ainda para dar e que receberemos, por enquanto, unicamente de ti.
6 Orienta-nos os corações para o bem aos nossos semelhantes e não nos permitas senão entender para auxiliar, a fim de que a vaidade ou o desequilíbrio não nos dominem os corações.
7 Ajuda-nos a sermos nós mesmos, com as nossas esperanças e necessidades, tarefas regeneradoras e provas educativas, sendo tutelados de teu Amor, sem a pretensão de substituir-te no comando de nossas vidas.
8 Senhor!
Despede-nos em paz e abençoa-nos!
9 E que a tua Bondade nos faça simples de coração, a fim de conseguirmos acompanhar-te e obedecer-te, hoje e sempre.
Assim seja.
Bezerra de Menezes