1 Que há sofrimentos, em toda parte do mundo, não há negar. Reflitamos, porém, nos sofrimentos criados por nós mesmos.
2 Aquele da solidão em que nos ilhamos, através de falsos conceitos, é um deles. E dos maiores.
3 Constrangedoras cercas mentais em que nos gradeamos, desertando da vida comum.
Barreiras as mais diferentes.
4 Há os que se admitem demasiadamente envelhecidos na experiência física e se emparedam contra toda a espécie de renovação, como se a madureza não fosse o período áureo da reflexão, com as alegrias conscientizadas da vida.
5 Há os que vararam acidentes afetivos e entram em pessimismo sistemático, como se o amor, — divina herança do Criador para todas as criaturas, — devesse estar escravizado ao nível da incompreensão.
6 Há os que se declaram ludibriados pelo fracasso e se encasulam no desânimo, olvidando a construção da felicidade própria.
7 Há os que acreditam muito mais na doença que na saúde e se estiram em desalento, rendendo culto à suposta incapacidade.
8 Em todos os lugares, cercas de amarguras, desalento, tristeza, deserção…
9 Entretanto, a vida igualmente, em toda parte, oferece a todos os seus filhos uma senha de progresso: — trabalho e participação.
10 Se te dispões a aprender e servir, ninguém pode avaliar o tesouro das oportunidades de elevação que se te descerrará ao caminho.
11 Abençoa a disciplina que nos orienta o coração com diretrizes justas, mas não te prendas a limitações imaginárias que te separem da ideia de Deus e da grandeza da vida.
12 Quando te encontres em dúvida, quanto à libertação espiritual a que todos nos achamos destinados pelos princípios de evolução e aperfeiçoamento, olha para o Alto.
13 Toda a região que nomeamos por Céu não é mais que uma saída gloriosa com milhões de portas abertas para a celeste ascensão.
Emmanuel