1 Não permitas que o júbilo do Natal vibre em teu coração à maneira de uma lâmpada encarcerada…
2 Toma o facho de luz que a mensagem do Céu acende ao redor de teus passos e estende-lhe a claridade sublime.
3 Não te detenhas. Avança com alegria e humildade.
4 Se a fé resplandece em teu santuário interior, que importam a ventania e o temporal?
5 O sol, cada manhã, penetra os recôncavos do abismo sem contaminar-se.
6 Segue, invencível em tua esperança e sereno em tua coragem, sob a inspiração da fraternidade e da paz!…
7 Sê um raio estelar da sabedoria para a noite da ignorância;
8 sê a gota de orvalho da consolação e do carinho que diminua a tensão do sofrimento por onde passes;
9 sê o fio imperceptível da compreensão e do auxílio que dissipe o nevoeiro da discórdia;
10 sê a frase simples e boa que ajude e reconforte, onde o fogo do mal esteja crestando as flores do bem…
11 Um sorriso realiza milagres.
12 Um gesto amigo ampara a multidão.
13 Com algumas palavras, o Cristo articulou o roteiro regenerativo do mundo e com a bênção da própria renúncia retificou os caminhos da Humanidade.
14 Renovam-se no Natal as vibrações da Estrela do Amor que exaltou com Jesus a glorificação a Deus e ao reino da boa vontade entre os homens.
15 Jamais ensurdeçamos ante o apelo celestial que se repete.
16 Ampliemos a comunhão fraterna e louvemos a cooperação, porque, anualmente, o Cristo nos requisita a verdadeira solidariedade, a fim de que, em nos tornando mais irmãos uns dos outros, possa Ele nascer, em espírito, na manjedoura do nosso coração, transformando em incessante e divino Natal todos os dias da nossa vida.
Emmanuel
Essa é a 74ª lição do livro “Antologia Mediúnica do Natal”, editado pela FEB em 1966.