1 Não basta rogar ajuda para si.
É indispensável o auxílio aos outros.
2 Não vale a revelação de humildade na indefinida repetição dos pedidos de socorro.
É preciso não reincidirmos nas faltas.
3 Não há grande mérito em solicitarmos perdão diariamente.
É necessário desculparmos com sinceridade as ofensas alheias.
4 Não há segurança definitiva para nós se apenas fazemos luz na residência dos vizinhos.
É imprescindível acendê-la no próprio coração.
5 Não nos sintamos garantidos pela certeza de ensinarmos o bem a outrem.
É imperioso cultivá-lo por nossa vez.
6 Não é serviço completo a ministração da verdade construtiva ao próximo.
Preparemos o coração para ouvi-la de outros lábios, com referência às nossas próprias necessidades, sem irritação e sem revolta.
7 Não é integral a medicação para as vísceras enfermas.
É indispensável que não haja ódio e desespero no coração.
8 Não adianta o auxílio do Plano Superior, quando o homem não se preocupa em retê-lo.
Antes de tudo, é preciso purificar o vaso humano para que se não perca a essência divina.
9 Não basta suplicar a intercessão dos bons.
Convençamo-nos de que a nossa renovação para o bem, com Jesus, é sagrado impositivo da vida.
10 Não basta restaurar simplesmente o corpo físico.
É inadiável o dever de buscarmos a cura espiritual para a Vida Eterna.
Bezerra de Menezes
Essa mensagem foi publicada originalmente em 1952 pela LAKE e é a 27ª lição da 1ª Parte do
livro “Cartas do Coração.”