1 Usa a benevolência tanto quanto puderes, recordando que todos somos necessitados de tolerância.
2 Ainda mesmo em se tratando de nós outros, os companheiros desencarnados, estamos ainda em áspera luta, por dentro de nós mesmos, buscando a luz do autoaperfeiçoamento.
3 Muito longe da condição angélica, todos nos amontoamos no pátio das necessidades espirituais, contando com o amparo e a compreensão uns dos outros, a fim de conseguirmos atingir a solução de nossos problemas.
4 Por isto mesmo, conscientes de nossas próprias realidades, quando estivermos com a palavra em casa, na rua, nos diálogos de serviço ou nos cenáculos da fé, aprendamos a esquecer o mal semeando o bem, para que o bem se fixe entre nós.
5 Não te reportes a conflitos, a fim de que a paz se estabeleça.
6 Não condenes os irmãos que suponhas caídos na estrada, porque não sabes se amanhã estarás nas dificuldades em que se encontram.
7 Desfaze-te de qualquer ideia de racismo e separação, para que a fraternidade te ilumine os pensamentos.
8 Abstém-te de cultivar ressentimentos e ódios, para que o amor não se te mantenha distante do próprio ambiente.
9 Evita salientar a delinquência e a crueldade, de modo a que não se te transforme o verbo nessa ou naquela indução infeliz, em algum dos cérebros que te escutam.
10 Sejamos irmãos uns dos outros, respeitando os opositores que, porventura, não nos compreendam.
11 E se observarmos irmãos positivamente errados, anotemos as qualidades nobres que já possuem e procuremos vê-los ou interpretá-los através do melhor que nos apresentem, lembrando-nos de que o amor infinito de Deus nos tolera a todos, doando-nos, a cada um, a bênção do tempo, dentro da qual, seguindo de prova em prova e de experiência em experiência, ser-nos-á possível adquirir o passo firme e certo na conquista da perfeição.
Emmanuel