1 Paciência não é inatividade.
2 Será um estado de compreensão,
já que não dispomos de palavras para defini-la. Compreensão com espírito
de serviço, capaz de aceitar as dificuldades da existência, com o dever
de cooperar para que desapareçam.
3 A vida nos propõe variados
desafios, com a finalidade de descobrir as nossas qualidades potenciais
e desenvolvê-las para que venhamos a realizar o melhor, a benefício
dos outros. 4 Isso ocorre
porque auxiliar aos que nos compartilhem da estrada é sempre angariar
apoio a nós mesmos.
5 “Tenhamos paciência”: Duas palavras que não nos indicam a indiferença e sim nos procuram o ânimo para colaborar sem alarde na extinção dos tropeços com que sejamos defrontados.
6 Se te encontras à frente de provações inevitáveis, aceita-as por amor a ti mesmo, a fim de que não se ampliem a detrimento de tua própria paz.
7 Quanto se te faça possível, não te revoltes, nem te encolerizes, ante os entraves do caminho
8 O parente difícil, a doença
em família ou no próprio corpo, o prejuízo inesperado, a pessoa querida
que se afasta de nós, a incompreensão alheia ou o trabalho dobrado,
são testes para a superação dos limites espirituais em que estejamos
vivendo.
9 Segue na estrada que a vida te traçou, sem marginalizar-te em desânimo ou rebeldia.
10 A paciência não é almofada
para que nos entreguemos ao sono da inércia, e sim, uma escora segura
para que aprendamos a caminhar.
Emmanuel
[1] (Página recebida pelo médium Francisco Cândido Xavier em reunião pública
da noite de 11/02/1983.)
Existe outra mensagem de Emmanuel, muito parecida com essa, os manuscritos
psicografados de ambas encontram-se sob a custódia do Dr. Eurípedes
Higino, filho adotivo do Chico.