“… Com a medida com que tiverdes medido vos hão de medir a vós.” — JESUS (Mateus, 7.2)
1 Decerto observarás, em toda parte, desacordos, desentendimentos, desajustes, discórdias…
2 Junto do próprio coração, surpreenderás os que parecem residir em regiões morais diferentes. Entes amados desertam da estrada justa, amigos queridos abraçam perigosas experiências.
3 Como ajudar aos que nos parecem mergulhados no erro?
4 Censurar é fazer mais distância, desprezá-los será perdê-los.
5 É imprescindível saibamos socorrê-los, através do bem efetivo e incessante.
6 Para começar, sintamo-nos na posição deles, a comungar-lhes a luta.
7 Situemo-nos no campo dos problemas em que se encontram e atendamos à prestação de serviço silencioso.
8 Se aparece oportunidade, algo façamos para testemunhar-lhes apreço.
9 No pensamento, guardemo-los todos em vibrações de entendimento e carinho.
10 Na palavra, envolvamo-los na bênção do verbo nobre.
11 Na atitude, amparemo-los quanto seja possível.
12 Em todo e qualquer processo de ação, fortalecê-los para o bem é nosso dever maior.
13 À frente, pois, daqueles que se te afiguram desnorteados, estende o coração e as mãos para auxiliar, porque todos estamos no caminho da evolução e, segundo a assertiva do nosso Divino Mestre, com a medida com que tivermos medido nos hão de medir a nós.
Emmanuel
(Reformador, junho de 1960, p. 122)