O Caminho Escritura do Espiritismo Cristão
Doutrina espírita - 2ª parte.

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Palavras de vida eterna — Emmanuel


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Na tarefa da paz

“… A minha paz vos dou…” — JESUS (João, 14.27)


1 Todos ambicionam a paz. Raros ajudam-na.

2 Que fazes por sustentá-la?

3 Recorda que a segurança dos aparelhos mais delicados depende, quase sempre, de parafusos pequeninos ou de junturas inexcedivelmente singelas.

4 Não haverá tranquilidade no mundo, sem que as nações pratiquem a tolerância e a fraternidade.

5 E se a nação é conjunto de cidades, a cidade é um agrupamento de lares, tanto quanto o lar é um ninho de corações.

6 A harmonia da vida começará, desse modo, no íntimo de nossas próprias almas ou toda harmonia aparente na paisagem humana será sempre simples jogo de inércia.

7 Comecemos, pois, a sublime edificação no âmago de nós mesmos.

8 Não transmitas o alarme da crítica, nem estendas o fogo da crueldade.

9 Inicia o teu apostolado de paz, calando a inquietação no campo do próprio ser.

10 Onde surjam razões de queixa, sê a cooperação que restaura o equilíbrio; onde medrem espinhos de sofrimento, sê a consolação que refaz a esperança.

11 Detém-te na Tolerância Divina e renova para todas as criaturas de teu círculo as oportunidades do bem.

12 Reafirma o compromisso de servir, silenciando sempre onde não possas agir em socorro do próximo.

13 Ao preço da própria renunciação, disse-nos o Senhor:
— “A minha paz vos dou.”

14 E para que a paz se faça, na senda em que marchamos, é preciso que à custa de nosso próprio esforço se faça a paz em nós, a fim de que possamos irradiá-la, em tudo, no amparo vivo aos outros.


Emmanuel



(Reformador, dezembro de 1958, p. 268)


Texto extraído da 1ª edição desse livro.

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